Viagem Atribulada de Beth O' Leary, foi um titulo que me chamou atenção quando estava a escolher um livro para oferecer na Livraria Bertrand, por estarmos no Verão e a ideia de férias, malas, confusão boa, almoços e jantares em família.
Assim que o semestre recomeça, em janeiro, ele prova ser grande apoio em relação ao meu trabalho, agora que está por perto para me ouvir. Parece conseguir sempre ver as coisas da perspectiva dos miudos. Pelos vistos, foi um delinquente no secundário. Por pouco não o expulsaram do colégio particular finório que frequentava, embora, segundo ele, a culpa tivesse sido do Marcus.
O livro não correspondeu à minha ideia inicial, mas foi igualmente uma viagem atribulada. 650 Km num mini com cinco pessoas, cujo o objectivo era a ida a um casamento de uma amiga comum. Esta história fala sobre relações; amizade, amor, familiares. Aborda o tema “adultecer”, as suas dores, o se impor, o lutar pelo que se quer e as responsabilidades que isso acarreta.
Uma boa leitura de Verão e reflexão sem dúvida!
👉🏼Conhecem esta autora? Se sim, recomendam algum livro?
Todos nós criamos o mundo à nossa medida. O mundo dos longevos e curto dos que partem prematuramente. O mundo simples dos simples e o complexo dos complicados. Criamo-lo na consciência, dando a cada acidente, facto ou comportamento a significação intelectual ou afectiva que a nossa mente ou a nossa sensibilidade consentem. E o certo é que há tantos mundos como criaturas.
Hoje foi dia de conhecer a Casa-Museu Miguel Torga!
A Casa Museu Miguel Torga em Coimbra, foi inaugurada a 12 de agosto de 2007, data do seu centenário, é desde 2020 classificada como monumento de interesse público e tem como principal objectivo preservar e promover o espólio de um dos maiores escritores do séc. XX , dinamizando várias actividades com o público geral e escolas.
As memórias deste espaço recriam tanto quanto possivel o ambiente em que viveu Torga. através de exposições de objectos pessoais e até dos sabores de Torga, na Visita Guiada em que participei fomos brindados à saida, por uma fatia de pão de ló e um cálice de vinho do Porto, servido pela Drª Dina Sousa, responsável pela Casa Museu Miguel Torga.
Este espaço relembra a importância dos que outrora utilizaram o seu talento como expressão de criatividade humana, ao serviço do Homen e a importância de preservar o Património Cultural, que nada é mais que a identidade de um povo.
Hoje se fosse vivo Torga, faria anos, celebremos Torga!